
Roberto T. G. Rodrigues
Escritor
Quem sou eu?

Roberto T. G. Rodrigues
SOu natural do Rio de Janeiro, mas com o coração dividido entre o sul e o sudeste do Brasil, moro em São Paulo faz mais de 25 anos.
Nerd de carteirinha, cresci entre revistas em quadrinhos antigas, fichas de RPG e mundos mágicos saídos dos livros de fantasia.
Sou mestre e jogador dedicado, daqueles que moldam universos inteiros com dados, mapas e imaginação.
Apaixonado por games e narrativas épicas, trago para minhas histórias toda a bagagem que vivi - e ainda vivo - incontáveis aventuras ao lado de heróis, monstros e lendas.
Artigos
Como o RPG transforma pessoas:
mais que um jogo, uma experiência de vida!
Escrever sempre foi, para mim, mais do que uma escolha: foi uma necessidade. Mas, afinal, por que um geek/nerd como eu começou realmente a escrever? A resposta é, ao mesmo tempo, simples e profunda.
Passei a vida mergulhado em universos fantásticos - livros, RPGs, séries, filmes, gibis (sim, ainda chamo assim, mesmo com todos os nomes novos como HQ ou mangá). Em cada história, via não apenas mundos mágicos e heróis destemidos, mas espelhos do nosso próprio mundo, cheios de frustrações, desejos, dores e sonhos. Com o tempo, percebi que eu também queria contar essas histórias - do meu jeito, com a minha verdade. Queria mostrar como eu via esse mundo fantástico que, no fundo, sempre foi muito real para mim.
Para entender melhor de onde vem essa vontade de escrever, preciso voltar à origem de tudo: o RPG.
Foi assistindo ao clássico E.T. – O Extraterrestre, de Steven Spielberg, que vi pela primeira vez um grupo de crianças jogando algo que me encantou profundamente. Eu tinha apenas nove anos quando descobri o D&D (Dungeons & Dragons), e foi como abrir uma porta para outro universo. Aquele jogo se espalhou, ganhou espaço, e eu mergulhei de cabeça. Para quem não conhece, o RPG - sigla de Role Playing Game - é um jogo em que um grupo de pessoas interpreta personagens em uma história criada por um mestre. Pode ser fantasia medieval, ficção científica, super-heróis… o que a imaginação permitir. Cada jogador vive um papel e, juntos, enfrentam desafios, tomam decisões, constroem narrativas. É teatro, é jogo, é criação coletiva.
E mais do que isso: é um espelho de quem somos.
O RPG não é só um jogo. Ele é uma vivência emocional. Em cada sessão, nos permitimos sentir, explorar emoções profundas, viver experiências que talvez jamais poderíamos no mundo real. Quando um personagem se machuca ou morre, a dor pode ser real - e, sim, às vezes dá briga! Mas também é libertador. A cada história que joguei, observei algo fascinante: as pessoas se permitiam ser autênticas. E então pensei: por que não levar isso para os livros?
Escrever fantasia baseada em RPG não é fácil. Como transformar sentimentos como honra, frustração, depressão, poder e empatia em palavras que toquem o outro? Como criar personagens que sejam reais, mesmo em mundos irreais? Esse é o desafio que abracei - e que hoje se tornou minha missão.
Minha amiga e irmã de alma, Dilce Helena Alves Aguzzi, psicóloga clínica especializada em inconsciente coletivo, disse algo que espelhou este texto:
“Expressar aspectos da personalidade que não estão disponíveis para a zona de consciência funciona como um efeito regulador e saudável. Eu vejo o RPG como o mecanismo do teatro, utilizando esses sentimentos arraigados, sendo expressos, trazendo alívio e equilíbrio que, de outras maneiras, não conseguiríamos.”
E foi exatamente isso que vivi.
O primeiro personagem que ganhou vida nos meus livros foi Golandar, um paladino. Seu aspecto psicológico é intenso. Ele criou, dentro de si, um mundo perfeito - um lugar de fuga, porque sua vida real era dura demais. Construi toda uma narrativa ao redor disso. O que era para ser um conto virou um livro de vinte e três capítulos. E cada um deles carrega a mesma essência: levar o leitor a outro lugar, mas também fazê-lo refletir.
A fantasia, para mim, sempre foi um refúgio. E eu tinha bons motivos para buscar esse abrigo.
Sou diabético desde os seis anos de idade. Em 1979, lidar com Diabetes Mellitus era algo muito mais complicado do que hoje. As insulinas eram de origem animal, os recursos eram limitados, e isso afetou minha musculatura. Cheguei a pesar 42 kg com 1,73m de altura. Me sentia frágil, deslocado - o “bicho da goiaba”, como costumo dizer. Minha fuga foi clara: o mundo da imaginação. A fantasia me deu poder, controle, coragem. Me deu voz quando eu me sentia pequeno demais para falar. Hoje, com 52 anos, quero mostrar às pessoas que isso não é apenas uma brincadeira de criança.
A fantasia salva. E o RPG pode transformar vidas.
Jogar RPG é muito mais do que rolar dados. É aprender empatia quando se vive o papel de alguém totalmente diferente de você. É desenvolver habilidades sociais: negociar, planejar em grupo, confiar no outro. É trabalhar a mente com enigmas, estratégias, improvisos - um verdadeiro treino para o cérebro. Além disso, o RPG é inclusivo. Todos têm um lugar: qualquer personagem, de qualquer origem, gênero ou habilidade, tem sua importância. É um ambiente de respeito e acolhimento. É uma fuga saudável, que nos inspira e nos ajuda a enfrentar o mundo real com mais força. Por algumas horas, você pode ser um elfo arqueiro, uma guerreira lendária ou um mago ancestral. E quando volta para si, volta diferente. Melhor. Mais consciente.
O RPG não é só um hobby. É uma forma de aprendizado, conexão e autoconhecimento.
Se você nunca jogou, talvez seja hora de lançar os dados e descobrir o quanto esse universo pode mudar sua vida.
Entrevistas / Podcasts
Golandar, o paladino
O livro narra a saga de Golandar, um paladino, e seus companheiros, que despertam em um mundo onde a magia foi esquecida. Eles enfrentam o desafio de descobrir suas identidades e propósitos em um cenário desconhecido. A narrativa conta a jornada do grupo pela visão do paladino enquanto eles buscam compreender as razões de sua existência e o papel que devem desempenhar neste novo mundo, explorando temas de redescoberta, aventura e o impacto da magia na identidade e destino dos personagens.
Para Comprar
Emma, a curandeira
Em um mundo repleto de intrigas, magia e batalhas por justiça, Emma, a Curandeira apresenta a trajetória de uma mulher extraordinária – nobre de coração, indomável de alma – que carrega nos ombros o peso de ser curandeira, rainha, mãe e líder.
Entrelaçando momentos de coragem, sacrifício e amizade, esta obra oferece uma trama rica em magia, criaturas fantásticas e reviravoltas surpreendentes.
É uma celebração à empatia e à busca pelo equilíbrio em um mundo à beira do caos.
Emma, a Curandeira não é apenas uma história sobre magia; é um chamado à honra, à justiça e ao respeito pelas diferenças. Afinal, a verdadeira força não está em sermos iguais, mas em abraçarmos nossa singularidade e lutarmos pelo que é certo.
Descubra o poder transformador de uma heroína que desafia o destino – e inspire-se com cada página.
Para Comprar
Fenda Esquecida
Há muitos séculos, um pergaminho indestrutível guardava uma única profecia:
“Quando a fenda se abrir, aqueles que ousarem entrar conhecerão os segredos do universo.”
Ignorada pelo tempo e desprezada como lenda,
essa profecia volta à tona quando um terremoto abre uma passagem misteriosa sob a montanha. Enviados para investigar, um grupo de pessoas se vê mergulhado em túneis esquecidos, provas de coragem e revelações que desafiam tudo o que conhecem.
"Fenda Esquecida" é uma jornada intensa pelos limites da fé, da amizade e do desconhecido.
Com narrativa envolvente, ambientação medieval e mistério crescente, uma obra independente, perfeita para quem busca emoção, descoberta e fantasia na sua forma mais pura.
Para Comprar
Bônus
Como autor, acredito que a criação de imagens geradas por inteligência artificial é uma ferramenta poderosa para trazer à vida o universo de RPG e Fantasia Medieval do meu livro, especialmente para aqueles que ainda não estão familiarizados com esse mundo. Ao compartilhar essas representações visuais nas redes sociais, consigo dar aos leitores uma prévia envolvente do cenário e dos personagens, conectando-os de forma mais imediata e impactante. Essas imagens ajudam a ilustrar detalhes complexos e atmosféricos que nem sempre podem ser facilmente imaginados, despertando o interesse e a curiosidade de um público mais amplo que talvez ainda não conheça a profundidade e a riqueza do gênero.

Golandar, o paladino

Emma, a curandeira

Cora levitando o cavalo

Golandar, o paladino